Em um mercado cada vez mais competitivo, investir em tráfego pago deixou de ser uma opção e se tornou uma necessidade estratégica para empresas que desejam crescer. Mas a grande pergunta é: Google Ads ou Facebook Ads? Qual dos dois é mais eficaz para o seu tipo de indústria?
A verdade é que não existe uma resposta única — a performance de cada plataforma varia de acordo com o perfil do cliente, a jornada de compra e o comportamento específico do público-alvo em cada setor.
Neste artigo, você vai entender como escolher a plataforma ideal com base nas características da sua indústria, usando dados do mercado brasileiro e insights que dificilmente são explorados por aí.
Google Ads: Performance por Intenção de Compra e Alta Competição
Empresas de setores com alta urgência de compra — como serviços hidráulicos, advocacia trabalhista ou clínicas de emergência — costumam performar melhor no Google Ads.
Por quê?
- O usuário já tem intenção de compra ao pesquisar no Google.
- É uma estratégia de captura de demanda existente, ideal para funis curtos.
Setores que se beneficiam mais do Google Ads:
- Assistência técnica industrial
- Empresas de segurança patrimonial
- Indústrias com vendas B2B que trabalham com produtos técnicos
Vantagens:
- Alto volume de pesquisa intencional
- Segmentação por palavra-chave
- Mais indicado para vendas diretas com menor tempo de consideração
Desvantagens:
- Maior custo por clique em nichos competitivos
- Pouco eficiente em campanhas de branding
Fonte: RM Consultoria Estratégica – Soluções em Google Ads
Facebook Ads: Segmentação Psicográfica e Geração de Demanda
O Facebook Ads (incluindo Instagram) se destaca quando o objetivo é gerar consciência de marca e construir demanda, especialmente em indústrias com tickets médios mais baixos e funis de compra longos.
Indústrias que se beneficiam mais do Facebook Ads:
- Educação corporativa
- Moda e acessórios industriais (uniformes, EPI)
- Startups industriais e empresas com forte apelo visual
Vantagens:
- Segmentação por interesse, comportamento e cargo
- Formatos interativos (vídeos, stories, reels)
- Excelente para campanhas de consideração e remarketing
Desvantagens:
- Leads podem ter menor intenção imediata de compra
- Exige estratégias mais complexas para conversão
Dado relevante: Segundo o Meta Business Brasil, 68% dos usuários brasileiros descobrem novas marcas pelo Instagram.
Comparativo por Tipo de Indústria
| Tipo de Indústria | Plataforma Ideal | Justificativa Estratégica |
|---|---|---|
| Engenharia Mecânica | Google Ads | Demanda ativa e pesquisa técnica |
| Indústria Alimentícia B2C | Facebook Ads | Foco em marca e recorrência de compra |
| Consultoria Empresarial | Ambos (com foco em Google) | Intenção clara + remarketing em redes sociais |
| Indústria Química | Google Ads | Palavras-chave técnicas e menor apelo visual |
| E-commerce de Equipamentos | Facebook Ads (Topo) + Google (Fundo) | Estratégia Full Funnel necessária |
Quando Usar Ambas as Plataformas em Sinergia
Empresas que vendem para outras empresas (B2B), especialmente com funis longos, se beneficiam imensamente da integração entre Google e Facebook. Exemplo:
- Atrair pelo Facebook Ads com conteúdo educativo e segmentado por cargo.
- Converter pelo Google Ads quando o lead já busca ativamente pela solução.
Essa combinação gera maior eficiência de verba, melhora o custo por aquisição (CPA) e acelera o ciclo de vendas.
Framework Exclusivo: Índice de Escolha de Plataforma Industrial (IEPI)
A RM Consultoria Estratégica desenvolveu o IEPI – um framework proprietário que avalia, em 5 critérios, qual plataforma tende a performar melhor em determinado setor:
- Urgência de compra
- Apelo visual
- Grau de conhecimento técnico necessário
- Jornada de decisão
- Ticket médio
Empresas que obtêm IEPI acima de 3 para apelo visual e jornada longa tendem a performar melhor no Facebook.
IEPI acima de 3 em urgência e conhecimento técnico favorecem o Google.
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Conclusão
A disputa entre Google Ads e Facebook Ads não é sobre qual é melhor — mas sobre qual faz mais sentido para a sua indústria. A chave está em alinhar a plataforma à intenção de compra do seu público, tipo de produto e complexidade do funil.
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